Revista Despierta

REVISTA DESPIERTA, NÚMERO 10 ACESSO: https://redelp.net/index.php/rd/issue/view/133

REVISTA DESPIERTA, ANO 09, NÚMERO 11

“No calor do processo revolucionário russo, entre o início e final do ano de 1917, poucos indivíduos e tendências políticas conseguiram desenvolver uma percepção radical do que estava ocorrendo e, posteriormente, o que ocorreria no fatídico outubro de 1917 e anos subsequentes. Houve as honrosas críticas de Rosa Luxemburgo, Anton Pannekoek, Herman Gorter, Makhaïsky[1] e outros ao “dirigismo”, “ultracentralismo”, “burocratismo”, entre outros elementos negativos que recaíram sobre o Partido Bolchevique, a principal organização política existente na Rússia no final de 1917. Pouco tempo depois, começaram a surgir críticas e uma percepção mais radical do caráter ditatorial, capitalista e, por fim, contrarrevolucionário do bolchevismo que, sob o lema de “socialismo”, havia imposto ao proletariado uma nova forma de exploração: o capitalismo de estado”.